NOTÍCIAS
06 DE OUTUBRO DE 2023
Judiciário catarinense prepara ações pelo aniversário do Pacto Nacional pela 1ª infância
Para garantir o direito ao afeto, ao cuidado, ao aprendizado, ao ambiente seguro, à interação correta com os cuidadores, às brincadeiras e aos estímulos para o desenvolvimento cerebral, a Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (CEIJ/TJSC), prepara ações pelo 4º aniversário do pacto nacional pela primeira infância. A iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com os diversos atores que integram a rede de proteção à infância no Brasil, prevê uma série de ações com a finalidade de aplicar a Lei n. 13.257/2016, o Marco Legal da Primeira Infância.
Com o objetivo de explicar o tema e as suas consequências, o Núcleo de Comunicação Institucional (NCI) apresentará uma série de reportagens a partir da próxima semana (9 a 13 de outubro). A intenção é explicar o que é a primeira infância, detalhar o pacto nacional coordenado pelo CNJ e financiado pelo Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (CFDD) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, como ele será aplicado na prática no Judiciário e os projetos para as crianças na faixa etária de zero a seis anos.
Profissionais da área da saúde comprovaram que as experiências vividas na primeira infância, desde o período de gestação, influenciam na formação do adulto que a criança será no futuro. Isso porque as crianças são moldadas pelas experiências positivas e negativas vividas e compartilhadas, principalmente, com seus pais, parentes e cuidadores. Por conta disso, o estímulo adequado gera benefícios para que esses jovens possam se tornar adultos preparados para aprender a lidar com os desafios do cotidiano.
“O sistema de Justiça atende diariamente essas crianças e suas famílias em situação de vulnerabilidade e o importante é que haja o aperfeiçoamento de todo o nosso atendimento para o público infantil. É essencial que a prioridade na prestação jurisdicional leve em conta as desigualdades sociais, as práticas discriminatórias e a falta de equidade de oportunidades para que possamos garantir todos os direitos fundamentais”, anotou o coordenador da CEIJ, desembargador Álvaro Luiz Pereira de Andrade.
No Brasil, as condições socioeconômicas e institucionais desfavoráveis de milhares de crianças são fatores de risco aos direitos previstos na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Marco Legal da Primeira Infância. Assim, a construção da política judiciária catarinense da primeira infância, orientada pela Resolução nº 470/2022, observadas as peculiaridades do Estado, é ferramenta primordial para que a criança nesta faixa etária possa exercer a cidadania, a aprendizagem, a convivência pacífica, a identidade cultural, a educação ao consumo saudável, a relação sustentável com o meio ambiente e a prevenção da violência.
“A primeira infância é de fundamental importância no desenvolvimento de um indivíduo. Contribui sobremaneira com sua saúde física, emocional, cognitiva e social. O Judiciário, neste contexto, desempenha papel essencial na proteção dos direitos e no bem-estar de crianças ao oportunizar acesso a serviços essenciais como educação pré-escolar, cuidados com a saúde e proximidade com a rede de apoio. Investir nesse estágio inicial da vida significa concretizar os preceitos do artigo 227, da Constituição Federal, promovendo o melhor interesse da criança, com prioridade absoluta”, resumiu a corregedora-Geral da Justiça, desembargadora Denise Volpato.
Fonte: TJSC

The post Judiciário catarinense prepara ações pelo aniversário do Pacto Nacional pela 1ª infância appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
IRIRGS
14 DE NOVEMBRO DE 2023
Falta só uma semana para o Webinar Diálogos – REURB
Falta só uma semana para o Webinar Diálogos com o tema “Regularização Fundiária Urbana”!...
Portal CNJ
14 DE NOVEMBRO DE 2023
Justiça ganha resolução contra discriminação a adoção por pessoas homoafetivas
Em decisão unânime, o Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, na manhã desta terça-feira...
Anoreg RS
14 DE NOVEMBRO DE 2023
“As mudanças trazidas pela Lei 14.711/23 representam avanços relevantes para o Registro de Imóveis, Registro Civil das Pessoas Naturais e Títulos e Documentos”
A nova lei sancionada no dia 30 de outubro possibilita que um mesmo imóvel seja utilizado como garantia para mais...
Anoreg RS
14 DE NOVEMBRO DE 2023
Provimento nº 157/23 institui a IdRC como meio de identificação e autenticação do cidadão no meio digital
Com esta publicação, o Registro Civil do Brasil, constitui ferramentas modernas, seguras e inclusivas para...
Portal CNJ
14 DE NOVEMBRO DE 2023
Acordo entre CNJ e MEC fortalece expansão da Justiça Restaurativa na Educação
A implementação da Justiça Restaurativa nas escolas brasileiras teve hoje novo impulso em todo o país, a partir...